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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2016

Bolo Alemão (Bolo de Fécula de Batata com recheio de Creme de Pasteleiro)

Como já disse, tenho uma tia especialmente versada nas artes de fazer sobremesas, com, como é óbvio, todos os benefícios que essa condição aporta - pudins perfeitos e infalíveis incluídos. Quando pensava que a recriação de receitas de família tinha acabado (o pudim é a mais famosa e popular), começaram a chegar-me, distantes, relatos de um bolo alemão muito popular há umas décadas, feito pela mesma tia. Um bolo de várias camadas delicioso, especialmente fofo, feito com fécula de batata. Esses relatos, mal sabia eu, iriam lançar-me na segunda (e última... até agora. tan tan tan ) procura por uma receita - Demanda por uma Sobremesa II: A Saga do Bolo Alemão , se preferirem.  Não sei se a minha mãe e avó, que descreveram a receita, não foram propriamente fiéis ou rigorosas na descrição ou se a origem do nome 'Alemão' é interna, mas a tentativa de obter sugestões na internet foi infrutífera. Não encontrei nenhuma indicação de que um bolo com esse nome tivesse consensualmente

Gelatina com Claras - Vídeo

O post da gelatina com claras é um dos mais vistos aqui no blog, pelo que já recebi várias mensagens/comentários de pessoas que experimentaram a receita. A maior parte delas gostou, mas ainda foram algumas as que disseram que a gelatina se separou das claras, fazendo duas camadas. Assim sendo, decidi fazer um vídeo para esclarecer o procedimento :) Realço que os pontos-chave são deixar a água com gelatina arrefecer uns 10-15 minutos antes de a adicionar às claras e no fim adicioná-la aos poucos, batendo bem. Já fiz esta receita imensas vezes e com estes 'truques' funciona sempre!  Receita por escrito aqui (a gelatina em pó é opcional).

Cannelloni (Saudável, Sem Glúten, Sem Lactose)

Vi há uns tempos, a propósito do ' experiment ensam ', o vídeo em que um  fanboy  que morre de amores pelo Bob Dylan presencia sozinho um concerto seu. Após ter os expectáveis mini-ataques cardíacos de um ser humano em delírio, que no cúmulo fazem o indivíduo  apontar para o próprio nariz  ('I did  keep a clean nose !'), este pôde assistir ao maior sonho de qualquer pessoa que vai ver um espetáculo privado de um ícone mundial: um monte de  covers . Logo a seguir a sobreviver ao mais constrangedor e solitário aplauso de sempre, quase a desfalecer de tanta emoção, ele diz coisas brilhantes, desde 'as minhas bochechas estão exaustas' a, logo quando uma pessoa pensava que não era possível, ainda melhor - 'encontrei um lugarzinho reconfortante dentro de mim que é o meu espaço Bob'.  Note-se: as expectativas seriam muito altas depois de ditos antecedentes como 'sou um tipo passivo que, estando num navio a naufragar, morreria por me deitar no chão sem

Bolo de Amêndoa (Saudável, Sem Açúcar/Gordura Adicionados, Sem Glúten/Lactose)

Ao contrário do Natal, que geralmente festejo com familiares, não ligo muito à Páscoa. Mesmo sendo o coelho, com as suas réplicas em chocolate, uma entidade francamente adorável que, de resto e ao contrário da maioria das pessoas, não me atreveria a comer* devido a traumatizantes experiências com coelhos de estimação e assados na minha infância, não é uma data que me fascine. Assim sendo, os meus Domingos de Páscoa são no geral passados de forma bastante simples. No ano passado se bem me lembro não fiz nada o dia todo, há dois anos fiz um trail de 20km de manhã e comi pão-de-ló à tarde (há tempo para tudo) e há três anos também fui correr de manhã (não tenho culpa de ser tão repetitiva, para os meus padrões na Páscoa já está calor e só de manhã consigo não morrer de calor) e comi pão-de-ló à tarde (pensando bem talvez até haja aqui uma certa tradição...). No entanto, e porque mesmo quem é imune à data não escapa a receber (e oferecer) algumas amêndoas, esta marca uma passagem de

Granola de Aveia com Frutos Secos (Saudável, Sem Glúten, Sem Lactose, Sem Açúcar Adicionado)

Comecei a correr há uns 3 anos. Inicialmente ficava-me pela passadeira sem uso que ganhava pó num canto, onde corria... Oito vergonhosos minutos, após os quais reconhecia a minha própria mediocridade enquanto corredora e engolia a maior quantidade de ar possível (em minha defesa, era extremamente inclinada!). Depois de perceber que este sistema não funcionava, decidi que tinha de alterar o método. Assim sendo, e depois de ignorar as sugestões da minha avó de correr em casa, à volta de uma mesa (?!), comecei a correr no exterior.  Pode parecer muito óbvio, mas acho que para quem começa 'correr na rua' não soa muito natural, principalmente sendo 'a rua' 'a minha rua', que não tem passeio e é partilhada por tratores e cavalos. Particularidades da vida numa zona rural à parte, achei muito mais agradável correr assim, aumentando distâncias e procurando novos carrinhos. Desde aí já alterei imensas vezes o meu esquema de corridas - já corri 5km todos os dias,